Nova ortografia
Luiz A. Góes
Alguns dias em Portugal foram suficientes para notar que a tal "nova ortografia" ruidosamente aprovada por meio do "Acôrdo Ortográfico" assinado pelo insígne imperador metalurgíssimo estava sendo solenemente ignorada na pátria do idioma. Ao ligar o televisor do hotel, pela manhã, invariavelmente se via uma espécie de aula de português, ensinando a escrever corretamente palavras e frases, e com grande frequência em flagrande desacôrdo com o tal "Acôrdo".
Durante minha já algo longa existência vi certo número de reformas ortográficas, a começar por aquela em que foram abolidas as consoantes duplas, o ph foi definitivamente substituido pelo f, etc, etc. Em boa hora. Nessas reformas ortográficas foram feitas coisas muito boas em prol do idioma e de seu bom uso, mas também foram feitas algumas besteiras, entre elas, - não me canso de ressaltar, - a troca do nome do país de Brazil para Brasil.
Quando da assinatura do "Acôrdo" do insígne, não pude deixar de observar a asneira que estava sendo cometida: uma reforma ortográfica como que imposta por quem nem falar razoavelmente sabe, quanto mais escrever, e sem qualquer necessidade prática, apenas mais um factóide para massagear seu ego de dimensões amazônicas.
Uma nota na página do Claudio Humberto de hoje me fez lembrar o assunto e concordar plenamente com seu autor: o "Acôrdo" do insígne é um "mico". Eis a nota:
Alguns dias em Portugal foram suficientes para notar que a tal "nova ortografia" ruidosamente aprovada por meio do "Acôrdo Ortográfico" assinado pelo insígne imperador metalurgíssimo estava sendo solenemente ignorada na pátria do idioma. Ao ligar o televisor do hotel, pela manhã, invariavelmente se via uma espécie de aula de português, ensinando a escrever corretamente palavras e frases, e com grande frequência em flagrande desacôrdo com o tal "Acôrdo".
Durante minha já algo longa existência vi certo número de reformas ortográficas, a começar por aquela em que foram abolidas as consoantes duplas, o ph foi definitivamente substituido pelo f, etc, etc. Em boa hora. Nessas reformas ortográficas foram feitas coisas muito boas em prol do idioma e de seu bom uso, mas também foram feitas algumas besteiras, entre elas, - não me canso de ressaltar, - a troca do nome do país de Brazil para Brasil.
Quando da assinatura do "Acôrdo" do insígne, não pude deixar de observar a asneira que estava sendo cometida: uma reforma ortográfica como que imposta por quem nem falar razoavelmente sabe, quanto mais escrever, e sem qualquer necessidade prática, apenas mais um factóide para massagear seu ego de dimensões amazônicas.
Uma nota na página do Claudio Humberto de hoje me fez lembrar o assunto e concordar plenamente com seu autor: o "Acôrdo" do insígne é um "mico". Eis a nota:
- 25/06/2012 | 00:00
Pendurado na brocha
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